"Minha filha está morta, minha vida acabou", anunciou o pai, Dean Gregory, à mídia. Após a morte da menina, "minha esposa Clare e eu estamos com raiva, com o coração partido e envergonhados", disse o pai. Ele acrescentou: "O serviço de saúde nacional e os tribunais não apenas lhe tiraram a chance de viver, mas também a dignidade de morrer em sua própria casa. Eles conseguiram tirar o corpo e a dignidade de Indi, mas nunca poderão tirar sua alma".
A história de Indi comoveu o mundo e houve várias expressões de proximidade. Até mesmo o Papa Francisco, conforme relatou o diretor da Sala de Imprensa vaticana, Matteo Bruni, em uma nota no sábado, "abraçou a família da pequena Indi Gregory, seu pai e sua mãe, rezando por eles e por ela, e voltando seus pensamentos para todas as crianças que, nessas mesmas horas, em todo o mundo, estão vivendo com dor ou arriscando suas vidas por causa de doenças e guerras".
Indi sofria de uma forma rara de patologia mitocondrial. O Tribunal Superior de Londres negou a possibilidade de uma transferência para a Itália, depois de receber a cidadania, para receber tratamento, em particular no Hospital Pediátrico Bambino Gesù, da Santa Sé.
Após a recusa dos juízes ingleses em aceitar o recurso apresentado pela mãe e pelo pai, os maquinários que a mantêm viva foram desligados no sábado no Queen’s Medical Centre em Nottingham e Indi foi transferida para uma estrutura para doentes terminais.
Texto: Vatican News
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