Formação, trabalho, saúde: estas são as áreas de referência dos 81 projetos aprovados nestes dias pela Comissão da Conferência Episcopal Italiana (CEI) para as intervenções caritativas em favor dos países pobres ou em desenvolvimento. Os recursos são provenientes do fundo "8 x 1000", imposto pago pelos cidadãos italianos.
No total, informa uma nota, serão alocados mais de 15 milhões de euros, dos quais mais de 7 milhões para a África, enquanto o restante será dividido entre a América Latina, Ásia, Oriente Médio e Europa do Leste.
Em particular, no continente africano, “será incentivado o turismo rural sustentável em Cabo Verde, para reduzir o risco alimentar e a emigração”; na República Democrática do Congo "a Custódia franciscana dos Frades Menores Capuchinhos construirá cinco poços para melhorar o acesso à água potável", enquanto na República Centro-Africana "Médicos com a África (CUAMM) "promoverá a formação de médicos e agentes de saúde de Bangui e proporcionará compra de medicamentos e equipamentos de saúde".
Na América Latina, por outro lado, são relevantes os projetos lançados no Brasil para “combater o tráfico de pessoas, por meio da formação de agentes pastorais”. A Diocese da Florida, no Uruguai, receberá recursos para favorecer “a reintegração social e laboral dos presos”. Já a Caritas da Diocese de Pando, Bolívia, receberá recursos para a criação de um "um centro de formação integral".
No continente asiático, a Conferência Episcopal italiana apoiará a Agência para o Desenvolvimento Básico da Comunidade de Mianmar, que trabalha "para ajudar detentos com deficiência"; as Irmãs Servas de Maria Imaculada na Índia, que irão reformar e ampliar o hospital de Cherthala, e a Diocese de Islamabad-Rawalpindi, no Paquistão, para garantir "acomodação digna para cerca de 170 famílias vulneráveis".
Por fim, no Oriente Médio serão beneficiadas as comunidades de 150 povoados da área de Aley e Chouf, no Líbano, onde também residem refugiados sírios e palestinos. Os habitantes destas localidades "serão apoiados na formação em segurança alimentar e social e serão acompanhados na criação e gestão de microempresas agrícolas”.
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Texto: Vatican News Service
Foto: Adrien Taylor / Unsplash