Às vésperas do Natal, mais precisamente segunda-feira, dia 23 de dezembro, haverá uma reunião extraordinária do CONANDA – órgão de caráter deliberativo, ligado ao Ministério dos Direitos Humanos do Governo – em que se votará uma minuta que torna obrigatório o encaminhamento de crianças e adolescentes para o aborto (pseudo) legal, independentemente do consentimento ou sequer do conhecimento dos pais em qualquer fase da gestação.
Por absurdo que pareça, se você tem acompanhado os artigos publicados ao longo deste ano, saberá que existe uma “vontade internacional” de que haja acesso ao aborto até o 9º mês de gestação, não só no Brasil, mas em todos os países que ainda não o tinham legalizado.
Por exemplo, mostramos recentemente a mudança que houve no CID 11 – a última Classificação Internacional de Doenças, que é o padrão global de informações de diagnóstico, usado em todo o mundo – feito pela OMS.
A partir de 2022 foi incluída uma definição para o aborto provocado: “a interrupção artificial da Gestação, que também pode ser chamada de aborto legal, aborto induzido, ou de outras expressões, é a completa expulsão ou extração em uma mulher de um embrião ou um feto, independente da idade gestacional, em conseqüência de uma interrupção deliberada de uma gravidez, por meios médicos ou cirúrgicos, na qual não se tem a intenção de produzir um nascimento com vida.”
Em todos os livros de medicina sempre se definiu aborto como a retirada do feto não viável, ou seja, antes da 22ª semana gestacional, já que depois disso a criança já está grandinha e pode sobreviver fora do útero, o que faz com que seja necessário um parto para a retirada da criança (com ou sem vida).
Ora, vejam o teor da minuta que está para ser votada no CONANDA em seu artigo 16: “A interrupção da gravidez será realizada independentemente do tempo gestacional ou peso fetal. O limite de tempo gestacional para realização do procedimento não tem previsão legal, não podendo ser aplicado como um critério pelos serviços para a realização do aborto.”
No tempo do Natal, o primeiríssimo deles, Herodes também quis matar uma criança e acabou por decretar que fossem mortas todas elas, a ponto da Sagrada Família ter de fugir para outra nação, para proteger o Divino Infante.
Mais uma vez, não podemos deixar que aconteça o mesmo! Precisamos falar com os parlamentares que nos representam, para que façam frente a este absurdo, se pronunciem, movam seus líderes, interfiram como lhes é possível para não permitir que o Brasil sucumba a esta Agenda nefasta. Leia a proposta a ser votada no CONANDA, e acesse em seguida os contatos dos deputados federais para manifestar-se junto a eles.
Neste Natal o Menino Jesus suplica em cada nascituro que corre risco de vida e pode ser salvo por você!
Camila Sordi Gil
Equipe Diocesana de Defesa da Vida e da Família
LEIA A PROPOSTA: https://multimidia.gazetadopovo.com.br/media/docs/1733169814_minuta-resolucao-conanda.pdf
COMO FALAR COM OS DEPUTADOS: https://www.pesquisasedocumentos.com.br/deputadosfederais.pdf
https://www.pesquisasedocumentos.com.br/deputadosfederais-redes.pdf
Fonte:
https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/aborto-ate-9-meses-conanda-tema-voltar-dia-23/
https://www.gov.br/participamaisbrasil/o-conanda
https://www.youtube.com/live/ootcj6xmykI
https://icdcdn.who.int/icd11referenceguide/en/html/index.html#artificial-termination-of-pregnancy