Não devo entregar como dízimo o que me sobra. Não recebo sobras de Deus. Muitos afirmam não ser dizimistas por não haver sobras para doar à igreja. É evidente que essas pessoas não compreendem o verdadeiro significado do dízimo. Eles acreditam que doarão a Deus apenas o excedente, se houver. Quem pensa assim, provavelmente, não frequenta a igreja com regularidade, não tem contato com a Bíblia e nunca foi orientado sobre o dízimo por um líder espiritual.
Deus não espera que lhe ofereçamos sobras. Tudo o que temos é um presente divino, não uma parte. Ele mesmo afirmou que veio ao mundo para que tenhamos vida em abundância.
Demoramos muito para entender o verdadeiro significado do dízimo. Essa compreensão é fundamental para a igreja, e é nosso dever corrigir esse equívoco, evangelizando essas pessoas e refletindo com elas sobre o compromisso assumido no batismo. Tenho certeza de que, ao compreenderem a importância do dízimo, agradecerão pelos esclarecimentos e pedirão perdão a Deus.
A primeira atitude de uma pessoa de fé, ao receber os frutos de seu trabalho, é separar a parte destinada a Deus, que é sagrada e não nos pertence. Quem espera ter sobras para depois doar nunca será um verdadeiro dizimista, pois para que sobre algo, é preciso primeiro entregar a parte que pertence a Deus. Tudo o que temos nas mãos é uma bênção divina, e Deus se encarregará de multiplicá-la.
Você já experimentou o dízimo? Existem inúmeros testemunhos de pessoas que, ao abraçarem essa prática, viram suas vidas transformadas. No entanto, é importante ressaltar que não devemos desafiar a Deus. O ideal é sermos dizimistas e permitir que Ele nos abençoe conforme Sua vontade.
Ao entregarmos a Deus o que é d’Ele com amor e alegria, nossa consciência fica tranquila e temos a certeza de que Ele está satisfeito conosco e nos recompensará abundantemente.