A igreja da comunidade é um bem que pertence a todos. Queremos que seja grande, espaçosa, iluminada, com bancos confortáveis, um bonito altar. Não pode faltar a sacristia, um espaço acolhedor para o Santíssimo, bom serviço de som e ventiladores ou ar condicionado. A paróquia precisa de um padre feliz e disponível, pessoas qualificadas na catequese, jovens animados. As pastorais precisam ser fortes, com tudo que lhes permita desenvolver os trabalhos missionários com eficiência. Queremos um grande patrimônio.
Só assim as mensagens que Deus tem para nós serão transmitidas com eficiência e fidelidade. E então entenderemos melhor porque Ele viveu entre nós. É por isto que a Bíblia não deixa dúvidas: cabe às pessoas de fé construir e manter a “Casa de Deus”, patrimônio de todos.
Como é bom saber que meu sacrifício será somado ao de outros irmãos da Comunidade para que possamos ter uma Igreja como todos sonham. Uma riqueza que vai ficar para meus filhos e netos, que passa de geração para geração. Só mesmo a ausência da fé justificaria alguém da comunidade se negar a ser integrante desse projeto.
Muitos dão as mais variadas desculpas para não serem dizimistas. Como envolve dinheiro, se apoiam no destino do que for arrecadado, e qualquer pequena dúvida, real ou imaginária, como é na maioria dos casos, serve como argumento.
É claro que em toda a comunidade tem que haver uma equipe que saiba administrar o que for arrecadado não só com o dízimo. No entanto, a mesma fé que leva o cristão a entregar a Deus o que é de Dele, deve levá-lo a ficar atento com a administração da “Casa do Pai”. Se notar qualquer anormalidade, em nome de sua fé, deve procurar saber o que está acontecendo, se apresentando para ajudar a descobrir e corrigir o erro, se realmente ele existir. Seria um equívoco deixar de ser dizimista por causa de alguma dúvida sem saber se real ou imaginária.