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O Sagrado Coração de Jesus e o dízimo, coração partilhado

Publicado em 11 de junho de 2024 - 10:39:58

 A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é tão antiga como a Igreja, pois começou na Cruz, onde este divino Coração, traspassado pela lança do soldado romano, desde então abriu para os fiéis um asilo inviolável. Quem poderá duvidar que os primeiros cristãos, os mártires, beijando com aquela fé, com aquele amor que os fazia triunfar dos suplícios e até da morte, as chagas de Jesus crucificado, aplicando os lábios ao lado ferido do Redentor, meditando sua Paixão, não se lembrassem ao mesmo tempo de seu Coração, transbordando de amor, e cujas chamas parece que se escapam pela ferida?

E você sabia que o Dízimo é ainda mais antigo do que a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, que ele remonta desde o Patriarca Abraão? Veja o trecho abaixo do livro do Gênesis.

"Voltando Abrão da derrota de Codor¬laomor e seus reis aliados, o rei de Sodo-ma saiu-lhe ao encontro no vale de Save, que é o vale do rei. Melquisedec, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, mandou trazer pão e vinho, e abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que criou o céu e a terra! Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos em tuas mãos!”. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.

Quando falamos de dízimo, não falamos apenas sobre dinheiro, antes devemos entender que o dízimo é parte integrante no processo de evangelização e faz parte da história da nossa salvação. A Graça e o Amor de Deus não têm preço e nem é produto de comercialização junto aos cristãos. Deus nos oferece tudo de forma gratuita. 

Como cristãos, devemos buscar o sentimento de pertença, gratidão e de corresponsabilidade das ações pastorais em nossa comunidade paroquial. Ao assumir o compromisso de contribuir com o dízimo, nos dispomos a encontrar com o Senhor e com a Igreja, com o Sagrado Coração de Jesus transpassado pela lança de onde brotou a Igreja. Esse duplo encontro nos convida a uma verdadeira conversão, uma mudança de vida. Por isso o dízimo será sempre uma oportunidade privilegiada de, através de um gesto concreto exercermos o amor fraterno através do nosso coração. 

O dízimo é gesto de fé, a fé dá sabor e sentimento ao dizimista. Se não acredito no que professo, o dízimo se torna apenas uma oferta solidária, e nada mais. O cristão, contudo, vai além: porque a Igreja, ao fazer a sua partilha, a faz exercitando a fé. Para ele, a fé vem antes da quantia partilhada. Ele não é cristão porque é dizimista, mas é dizimista porque é cristão. Assim, a quantia partilhada tem um motivo que a antecede: a fé em Jesus como Aquele que dá com fé, ele se enriquece, já que é partilhado com o objetivo de evangelizar. 

O dízimo é partilha, pois, ao oferecê-lo, contribuímos com parte do que temos. A união das partes oferecidas pelos membros de uma comunidade nos leva a ter condições de investir e sustentar o nosso plano de evangelização. É fundamental esse entendimento: ao partilhar, o dizimista está oferecendo o importante para si e para a sua comunidade. 

Que o Sagrado Coração de Jesus que arde em chamas de amor por você faça germinar em seu coração o sentimento mais forte da fé e do amor, e o dízimo é a expressão da nossa fé em Deus e nos faz sentir pertencentes a sua Santa Igreja.

Pe Celso de Jesus Ribeiro
Coordenador Diocesano da Pastoral do Dízimo

 

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