No dia 28 de agosto, dia de Santo Agostinho, aconteceu o tradicional encontro futebolístico entre os padres e seminaristas de nossa Diocese. Desta vez, a rivalidade foi deixada um pouco de lado, devida a escassez de jogadores. Com a falta de jogadores para ambos os lados, o jogo foi o tradicional futsal e se deu na quadra poliesportiva do clube de Capivari. Neste cenário, os times foram divididos por um sorteio e o jogo, embora um amistoso, um “jogo de igreja”, fez com quem os craques (ou não) presentes se empenhasse em mostrar seus talentos, em vista dos jogos do Inter Seminários que aconteceriam dali um mês. Dado o revezamento e o sorteio entre os seminaristas e padres, o placar não era realmente a coisa mais importante. (Mas os padres venceram, caso estejam se perguntando).
Em setembro, o futebol presbiteral não aconteceu, pois houve nas quadras da PUC-Campinas os jogos Inter Seminários, envolvendo uma competição entre várias Dioceses. Os times eram majoritariamente compostos por seminaristas, porém, alguns padres também estavam escalados para compor time. Não fomos campeões, ficamos em segundo lugar tanto no vôlei quanto no futsal. (Mas os padres jogaram melhor, é justo dizer).
Por fim, no último dia 16 de outubro, mais um encontro do futebol presbiteral. Dessa vez, o jogo se deu em uma chácara em Tupi. Novamente, houve a mescla de padres e seminaristas nos times, mais um “jogo de igreja” (ou não). Dentre as duras divididas, dentre os golaços marcados, dentre os MUITOS gols desperdiçados, resultado favorável teologicamente falando: 12 a 12. Antigo e Novo Testamento em mútua colaboração, tal qual a relação entre os “patriarcas” padres e os “novíssimos” seminaristas, entre as doze tribos de Israel e os doze apóstolos do Senhor (Mas os padres venceram, se for ver bem).
Após os jogos, como de costume, tivemos a confraternização entre os presentes. Jogos de truco, histórias contadas, muita risada e troca de experiências vividas, sempre nos fazendo lembrar que esses momentos são belos em fraternidade. Além disso, mostram-nos que a alegria do ser cristão e do ser vocacionado à vida presbiteral também perpassa pela simplicidade de aproveitar o tempo que nos é dado para estar em comunhão e união com o próximo.
Pe. Claudio Furlan
Colaboradores: Felipe Quibao, Anderson Vasques e Dyeison José