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Dízimo - Dinheiro Sagrado

Publicado em 19 de julho de 2023 - 14:18:10

O dízimo na Bíblia é sagrado e não se negocia com nada. Por isso, as coletas na missa não dispensam o dízimo. Assim que recebemos nosso salário-remuneração, a primeira atitude que o dizimista consciente deve fazer é separar o valor destinado à sua contribuição ao dízimo.

Dízimo é agradecimento e partilha, já que tudo o que temos e recebemos vem de Deus e pertence a Deus. Entregamos a Deus por meio da igreja, do pouco ou muito que ele nos dá. Contribuição para com a Igreja da qual fazemos parte pelo batismo. Partilha que nasce do coração e do amor a Deus em primeiro lugar e aos irmãos e irmãs, principalmente em relação aos empobrecidos. O dizimista consciente sabe que o dízimo não é esmola, oferta ou coleta. O dízimo não deve ser uma prática filantrópica, mas um gesto religioso, expressão da nossa fé em Deus.

Nosso dízimo, aquele pedacinho de vida de cada um de nós ofertado a Deus, vai permitir que ele se manifeste através da igreja pela proclamação de sua palavra, pela sagrada eucaristia, pelos sacramentos, pelo socorro aos carentes, pelo trabalho missionário. Essas são as principais dimensões do dízimo, sem exclusão da dimensão eclesial no que tange à manutenção do templo sagrado (Igreja) na qual professamos e exercitamos nossa fé. De tudo isso, o dizimista precisa estar sempre informado; é seu direito. Mas certamente, saber que contribuiu para que o pão e o vinho chegassem até o altar no ofertório, para, em seguida, na consagração, serem transformados no corpo e sangue de Jesus Cristo, será o bastante para justificar no sacrifício do Cristo o seu próprio sacrifício de oferecer-se no seu dízimo.

O dízimo aponta, em seu propósito, para quatro elementos, como se fossem os quatro pontos cardeais:

* PARA DEUS = (O dízimo nos leva a reconhecer seu soberano domínio e os benefícios que vêm de suas mãos. Deus é o proprietário do mundo e, em particular, daquilo que nos concedeu).

* PARA O PRÓXIMO = (Move-nos à generosidade, à prática da caridade e, em muitos casos, à vivência da justiça. Tem uma dimensão salvífica (Mt 25, 31-46). É uma amostra de nossa generosidade, que nos faz crescer por dentro, educa no amor e contribui para a verdadeira união entre os membros da comunidade).

* PARA A CRIAÇÃO = (Leva-nos a nos mostrarmos livres ante as coisas materiais, como tenentes de Deus na criação. Não se trata de condenar os bens materiais, mas é um convite para que caminhemos sem apegos e sem cair na escravidão do materialismo).

* PARA NÓS MESMOS = (Move-nos a perceber os valores transcendentes e nossas expectativas de salvação, permitindo-nos ver o irmão necessitado. Permite que nos afastemos do pecado insaciável da ganância).

O dinheiro, olhado pela ótica do mundo, nos leva à corrupção; porém, olhado pela ótica do dízimo, é sagrado e nos leva à salvação.

(Texto retirado e adaptado da página da internet: https://pastoraldodizimopgua.webnode.com.br/duvidas-sobre-o-dizimo/)

Pe Celso de Jesus Ribeiro
Coordenador Diocesano da Pastoral do Dizimo

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