O mês de dezembro chegou com todo o seu encanto para a fé cristã, justamente pela celebração do maior acontecimento da nossa história, o Natal do Senhor, a Encarnação do Verbo de Deus, Jesus Cristo, nosso Salvador. Infelizmente, a cada ano que passa, nosso Natal vai se tornando menos cristão e mais pagão, os holofotes neste ano estão voltados para a Copa do Mundo, e Jesus foi esquecido pela grande maioria das pessoas, que não estão preocupadas em preparar a sua casa (alma) para que o menino Deus possa aí encontrar aconchego. Ao contrário, o autêntico cristão deveria, a cada ano, reconhecer mais e mais a importância de celebrar o nascimento de Jesus, como uma expressão máxima do amor de Deus por todos os seus filhos e filhas num mundo tão vulnerável a coisas tristes e gigantescos desafios.
Nosso querido e amado Papa Francisco recentemente, em mais uma de suas inspirações, decretou o Dia Mundial do Pobre, celebrado no 33º Domingo do Tempo Comum de cada ano. Com esse gesto o Sumo Pontífice chama nossa atenção para a vivência concreta da misericórdia e da caridade para com os mais pobres, cuja porcentagem cresce assustadoramente em todo o mundo, levando-nos ao risco da indiferença, senão a gestos de opressão ao clamor de tantas pessoas que dependem de nossa ajuda para que tenham minimamente uma vida digna.
Ouçamos o apelo do Papa que nos chega nesse tempo próximo ao Natal, portanto, num momento especial em que nós, os cristãos católicos chamados a uma constante vivência da caridade, sentimos esse chamado intensificado pela chegada de Jesus Cristo. Natal é tempo de intensificarmos nossas ações caritativas junto aos mais pobres e humildes e o seu dízimo entregue na Igreja faz isso por você.
Na fragilidade de uma criança, Jesus assume nossa humanidade numa condição de simplicidade e pobreza, mostrando-nos desde sua chegada que não podemos ignorar os quem vivem marginalizados pela sociedade. O número de pessoas que dependem de nossa caridade cresce cada vez mais, por isso, não podemos deixar de fazer um esforço para ajudá-las. Assim, não se esqueça de que neste mês de Dezembro você recebe um “plus” em seu salário (13º, 14º salários, participação nos lucros, etc) e com isso pode ser mais generoso na contribuição com o dízimo em sua paróquia.
Que o Natal seja um importante momento de reconciliação, reencontro, fraternidade, alegria, união e muita fé. Que o Bom Deus ilumine seu coração na busca por Jesus, como aconteceu com os Magos que se prostraram em adoração diante do Menino Deus.
Que seu Natal seja repleto de alegria e paz, aumentando a esperança de um Novo Ano mais iluminado pela fé.
Pe. Celso de Jesus Ribeiro
Coordenador Diocesano da Pastoral do Dízimo