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“Porque nasceu para nós um menino ... (o) Príncipe da paz” (Is 9, 5)

Publicado em 6 de dezembro de 2022 - 17:28:32

Chegamos a mais um Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Celebramos no dia 25 de dezembro –antes sendo convidados e nos preparar espiritualmente atravessando o Tempo do Advento— não o “aniversário de Jesus”, mas a ação de Deus efetiva, concreta e marcante na história da humanidade, que se fez Homem e habitou entre nós! É a celebração da manifestação de Deus nas nossas vidas e para todo o sempre!

Sim, Deus se revelou no fato real do nascimento de Jesus e se revela no hoje da minha e da sua existência, querido leitor, fazendo-se presente nos nossos corações pela ação do Espírito Santo! Isso é bonito e profundo demais, de maneira que precisa ser festejado com muita fé e, principalmente, vivido com intensidade!

A leitura do Livro do profeta Isaías, acima citada, será lida na Santa Missa da noite do próximo dia 24. Além de outros títulos alusivos a Jesus Cristo –sim, a Igreja aplica essa passagem ao Menino Jesus— o “Príncipe da paz” me parece o mais adequado para os dias que atravessamos.

Familiares, amigos de longa data, colegas de trabalho, vizinhos antigos de bairro, religiosos, enfim, tantas e tantas pessoas não irão se confraternizar nesse Natal porque, por divergências em opiniões políticas, acabaram se dividindo e se tornaram “inimigos” (as aspas são um sinal de esperança de ser possível e necessária a reconciliação...).

As fronteiras dos antagonismos políticos e ideológicos infelizmente vividos nos últimos tempos foram alargadas a tal ponto que invadiram a zona sagrada do Natal, o espaço de nosso tempo em que nos reunimos para celebrá-lo com as pessoas que queremos bem. É preciso retroceder, é preciso deixar que o “Príncipe da paz” volte a “conviver” conosco.

Na Segunda Leitura do Primeiro Domingo do Advento, São Paulo Apóstolo nos exortava: “despojemo-nos das ações das trevas e vistamos as armas da luz” (Rm 13, 12). Sim, sem renunciarmos aos sentimentos mesquinhos e pequenos que nutrimos contra aqueles que nos são próximos e queridos, o Natal não passará de mais um momento de confraternização com alguns comes e bebes diferentes. E nada mais...

Vamos nos reconciliar: é chegada a hora! Os estremecimentos e atritos pessoais nos relacionamentos cotidianos, apesar de trazerem sofrimentos, fazem parte da vida e são normais. Mas a partir do momento em que conseguimos perceber que podem ser uma excelente oportunidade de crescimento humano e, principalmente, de fé, damos outro significado a eles.

Aproxime-se de quem você magoou ou de quem te magoou. Faça as pazes. Coragem! Dê esse passo, rogando pela sempre pronta intercessão de Nossa Senhora Mãe de Deus e, se preciso for, também pedindo o perdão sacramental na Confissão.

Recoloquemos o Menino Jesus no centro da nossa história e peçamos que o “Príncipe da paz” nela reine absolutamente!

Feliz e abençoado Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Abraço fraterno a cada um!

Rogério Sartori Astolphi
Juiz de Direito
Anunciantes
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