Santa Maria, virtude de fidelidade a Deus e o nosso compromisso com o Dízimo

Neste mês de agosto, evidenciado pela Igreja como mês vocacional, celebramos no dia 15 de agosto a festa da Assunção de Nossa Senhora ao céu (no Brasil esta festa é transferida para o domingo seguinte) e, na semana posterior, dia 22 de agosto, a coroação dela como Rainha do Céu e da Terra. E o que fez com que Santa Maria alcançasse tão grande graça é a sua fidelidade a Deus e à Igreja.

Qual é a relação das virtudes de Maria e nosso compromisso com o Dízimo? Resposta: a busca pela santidade e por poder estar um dia na glória celeste como ela está, com Jesus, no céu.

Primeiramente, vamos entender o dogma da Assunção de Nossa Senhora: no ano de 1950 o Papa Pio XII definiu que: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial.” Isso significa afirmar que Maria foi desde sempre, que é ainda agora, e que continuará sendo cheia de graça, isenta do pecado original. Por isso, o seu corpo não passou pela corruptibilidade do túmulo. E assim como Cristo ressuscitou, sem ter sido corrompido pela morte e pelo sepulcro, Maria Santíssima também passou por essa graça. Nossa Senhora nasceu isenta do ’pecado original’, e assim ela estava imune à sentença de morte que é consequência do pecado.

Embora a contribuição com o Dízimo esteja na liberdade da pessoa em contribuir com sua Igreja, no sentido de agradecer a Deus de forma concreta em retribuição às muitas graças que Ele nos concede ao longo da nossa vida, o Dízimo é o quinto mandamento da Igreja Católica: Ajudar a Igreja em suas necessidades - recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades (CDC, cân. 222). Assim, a contribuição regular com o dízimo possibilita ao leigo seu compromisso e fidelidade a Deus e à Igreja, o que é um meio eficaz e eficiente no caminho de santidade que, um dia, o levará à glória celeste.

Que a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora fortaleça a nossa fé de que para Deus “nada é impossível” (cf. Lc 1,37) e que a Virgem Maria interceda sempre por cada um dos fiéis dizimistas da Igreja junto ao seu Filho, na Glória celeste, para que possamos fazer tudo o que Ele nos disser (cf. Jo 2,5) e seguir com fidelidade os mandamentos de Deus e da Igreja, dentre eles a contribuição sistemática e periódica ao dízimo.

Padre Celso de Jesus Ribeiro
Coordenador Diocesano da Pastoral do Dízimo
cj.ribeiro1@gmail.com