“Dão fruto mesmo na velhice” (Sl 92, 15): o Dia dos Avós e dos Idosos e o dízimo

Neste ano será celebrado em toda a Igreja universal o 2º Dia Mundial dos Avós e dos Idosos no domingo, 24 de julho.

O Papa Francisco escolheu como tema para essa data tão importante em vista da memória a São Joaquim e Santa Ana a ser celebrado no dia 25 de Julho: “Dão fruto mesmo na velhice” (Sl 92,15), e pretende destacar o quanto os avós e idosos são um valor e um dom, tanto para a sociedade quanto para a comunidade eclesial.

O tema nos convida a reconsiderar e valorizar os avós e os idosos, tão frequentemente deixados às margens das famílias, das comunidades civis e eclesiais. A vasta experiência de vida e de fé deles contribuiu e ainda contribui para construir sociedades conscientes das suas próprias raízes e capazes de sonhar um futuro mais solidário.

E para que possamos passar desse sonho de um mundo mais solidário para a realidade faz-se necessária a prática da solidariedade, e não há meio mais eficaz para tal prática do que o dízimo que entregamos em nossas comunidades paroquiais.

Em sua dimensão caritativa, o dízimo é um instrumento de Deus que nos ensina a solidariedade e a partilha. Um coração solidário é um coração generoso, que não tem medo de partilhar seus bens e seus dons com o próximo que necessita.

Embora não tenhamos muitas informações sobre São Joaquim e Santa Ana, os avós de Jesus e pais de Nossa Senhora, podemos deduzir que eles com certeza devem ter ensinado sua filha Maria Santíssima a sublime prática da partilha e da solidariedade, e isso Nossa Senhora nos dá uma prova de ter aprendido essa lição ao socorrer sua prima Isabel que estava grávida de São João Batista na velhice, partindo de Nazaré até a casa dela e de seu esposo Zacarias em Ein Karen.

Assim também nós, quando partimos do conforto da nossa casa e vamos até a casa de Deus que é a Igreja para contribuir com nosso dízimo, estamos fazendo a mesma obra de caridade, partilha e solidariedade que os avós São Joaquim e Santa Ana ensinaram a Maria e ela a realizou com muito zelo, esmero e carinho com sua prima Isabel. E a mesma certeza temos de que esses avós queridos ensinaram Maria da ordenança de Deus em socorrer as necessidades dos pobres através da oferta ao templo daquela época que é a Igreja do nosso tempo.

Seja dizimista você também e faça essa bela experiência de solidariedade e partilha.