Festa é momento de confraternização, quando revemos os velhos amigos e fazemos novas amizades. Muitos casamentos começaram com o namoro nas festas da Igreja. É bonito ver toda a família e os amigos reunidos em torno das barracas, dividindo os quitutes, os refrigerantes, alegres, trocando sorrisos e contando histórias.
Não dá para viver sem festa; é momento de alegria, quando conhecemos as moças e os rapazes bonitos da comunidade. No dia da festa, eles se mostram ainda mais belos e belas: é a oportunidade que surge para encontrar alguém. É na festa que vamos conhecer a vida do Santo Padroeiro e os exemplos que ele deixou para nós. Muitos descobrem o caminho da Igreja na época da festa.
O que não deveria acontecer é fazer festa só para arrecadar dinheiro, como muitas comunidades ainda precisam fazer. Nossas festas perdem o brilho quando o dinheiro se torna mais importante do que os outros aspectos. E o pior é que sabemos disso, mas esse será um assunto recorrente enquanto todos não forem dizimistas.
A festa é tão importante para a comunidade que deveríamos aproveitar outros momentos para festejar. Vi uma celebração festiva em uma comunidade que foi emocionante: um casal comemorava 70 anos de casado. Toda a comunidade se reuniu e fez uma grande festa. A celebração foi organizada pelos jovens, e um bisneto fez a homilia. Depois, houve comida e bebida no Salão Paroquial, oferecidas pela comunidade. Essa festa agradou muito mais a Deus do que a festa do padroeiro, cujo objetivo principal era arrecadar dinheiro para cobrir a falta do dízimo.
Não só a comunidade religiosa, mas todos os segmentos da sociedade deveriam aproveitar momentos para a confraternização. A comunidade se enriquece, valores são descobertos, e todos ganham com as festas populares.
Festa é festa; não dá para passar pela vida sem celebrá-la.