O 3º Ano Vocacional do Brasil é oportunidade para cada batizado “acolher o chamado de Deus” e assumir uma vocação presbiteral, religiosa ou leiga. Para isso, é preciso despertar a vocações nas comunidades. A Edições CNBB preparou uma lista com seis dicas sobre o que pode ser feito em sua comunidade para ajudar nessa iniciativa.
O bispo de Novo Hamburgo (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom João Francisco Salm, já destacou a importância de trabalhar a vocação como “uma experiência, uma realidade que diz respeito a toda vida humana”.
Na abertura do 3º Ano Vocacional do Brasil, dom Salm insistiu que todo batizado, “cada um, cada uma, vive uma vocação específica”, fruto de um processo pessoal e individual de discernimento com o Senhor. É para ajudar nesse processo que a Edições CNBB preparou algumas dicas para animar, especialmente nos encontros de catequese, os jovens no caminho de descoberta de sua vocação.
Convidar os catequizandos a pesquisar a vocação na Bíblia e a identificar como o Senhor chama, como nasce uma vocação. Se possível, organizar momentos de oração e partilha das descobertas entre eles e a comunidade;
No dia do presbítero ou do diácono, desenvolver atividades nas quais as crianças, os adolescentes e os jovens possam conversar com os sacerdotes e com os diáconos, conhecer um pouco da vida deles, no sentido de perceber como surgiu sua vocação, e encerrar a conversa com um momento de oração;
No dia da vida consagrada, organizar com a comunidade atividades e momentos de reflexão e oração sobre o sentido da vocação à consagração, privilegiando as crianças, os adolescentes e os jovens;
No dia da vocação matrimonial, desenvolver atividades com a comunidade no sentido de mostrar o valor da família, que, em virtude do Sacramento do Matrimônio, significa a unidade de amor fecundo entre Cristo e a Igreja e a qual participa desse;
Escolher uma data para refletir com a comunidade sobre os carismas, especialmente das lideranças pastorais, valorizando o sentido desses dons para o caminhar da Igreja;
No Mês Vocacional (agosto), fazer rodas de conversa vocacional e, se possível, transmitir nas diferentes mídias, sempre destacando o sentido de cada vocação para a realização pessoal e para a Igreja.
O Texto-Base do 3º Ano Vocacional do Brasil, preparado pela Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, está divido de forma clara e direta:
Na introdução, se apresentam o objetivo geral do Ano Vocacional e seus objetivos específicos.
A seguir, na primeira parte, sob o título “Vocação”, se resgata o chamado a sermos povo de Deus (Concílio Vaticano II), discípulos missionários e discípulas missionárias (Aparecida), para servirmos com alegria (Papa Francisco).
Na segunda parte, intitulada “Vocação é Graça”, se aprofunda o ícone de Marcos 3,13-19, especialmente os aspectos do chamado, do estar com Jesus e da missão recebida dele.
Na terceira e última parte, “Vocação é Missão”, se retoma o objetivo geral do Ano Vocacional como promoção da cultura vocacional em vista do “despertar” das vocações; juntos a caminho, buscando aumentar e se fortalecer em nós a esperança.
Oferecem-se, ainda, algumas indicações práticas para o nosso serviço de animação vocacional como estímulo a descruzarmos os braços, assumindo a atitude de quem sabe que é preciso esperar como se tudo dependesse de Deus e agir como se tudo dependesse de nós.
Texto: Divulgação / CNBB
Foto: Amor Santo / Cathopic