Na segunda matéria sobre a Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, o elemento em destaque é a expressão que o pontífice define como o segundo alicerce da vida e da missão dos discípulos de Jesus: “até os confins do mundo“. Essa “missão de evangelização universal” é uma das três partes do mandato missionário de Jesus contido no primeiro capítulo do livro dos Atos dos Apóstolos e recorda a missão da Igreja de levar o Evangelho a todos os lugares.
Outro destaque é o que hoje Francisco renova como identidade e atitude para a Igreja: um movimento missionário “em saída” para “cumprir a sua vocação de testemunhar Cristo Senhor, orientada pela Providência divina através das circunstâncias concretas da vida”.
“A indicação «até aos confins do mundo» deverá interpelar os discípulos de Jesus de cada tempo, impelindo-os sempre a ir mais além dos lugares habituais para levar o testemunho d’Ele. Hoje, apesar de todas as facilidades resultantes dos progressos modernos, ainda existem áreas geográficas aonde não chegaram os missionários testemunhas de Cristo com a Boa Nova do seu amor”, escreve o Papa na mensagem.
O pontífice salienta ainda que “não existe qualquer realidade humana que seja alheia à atenção dos discípulos de Cristo, na sua missão”. Esse movimento em saída é atitude constante no passado, no presente e no futuro da Igreja de Cristo “rumo aos novos horizontes geográficos, sociais, existenciais, rumo aos lugares e situações humanos «de confim», para dar testemunho de Cristo e do seu amor a todos os homens e mulheres de cada povo, cultura, estado social”.
Nesse sentido, Francisco recorda e agradece na Mensagem para o Dia Mundial das Missões dos “inúmeros missionários que gastaram a vida para «ir mais além», encarnando a caridade de Cristo por tantos irmãos e irmãs que encontraram”.
Na novena missionária deste ano, animada no Brasil pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) e com o apoio da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), são partilhados diversos testemunhos missionários, como o da bem-aventurada Pauline Marie Jaricot, fundadora da obra da Propagação da Fé, em 3 de maio de 1822, dando origem às Pontifícias Obras Missionárias (POM) como rede mundial de oração e solidariedade a serviço do Papa e das Igrejas locais.
Em um dos vídeos preparados pelas POM para a Novena Missionária, com o apoio da TV Aparecida, também há o testemunho missionário da CNBB, por meio das obras sociais, como o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Correndo Atrás de um Sonho e o projeto Acolhidos por meio do trabalho.