Notícias do Brasil

  • Em Foco
  • Brasil
  • Pastoral Carcerária Nacional tenta impedir fim do serviço presencial de assistência religiosa nos presídios

Pastoral Carcerária Nacional tenta impedir fim do serviço presencial de assistência religiosa nos presídios

Publicado em 18 de junho de 2021 - 17:02:12

A Pastoral Carcerária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), deu início ao recolhimento de assinaturas numa carta aberta em repúdio à proposta do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão vinculado ao Ministério da Segurança Pública de substituir a assistência religiosa presencial por “sistemas fechados de áudio na forma de rádios ecumênicas”.

 
A decisão do órgão é considerada uma lesa ao direito de assistência religiosa e também pode comprometer o que está estabelecido no Acordo Brasil-Santa Sé. A proposta da carta foi apresentada aos bispos na última quarta-feira, 16 de junho, durante a reunião do Conselho Permanente da CNBB.
 
“A assistência da Pastoral Carcerária é bem especifica, além de ser esse encontro pessoal é também essa voz daqueles que estão nos cárceres”, pontou o bispo de Brejo (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora, dom José Valdeci Santos Mendes.
 
Até esta sexta-feira, 18 de junho, segundo a pastoral, mais de 850 de entidades e pessoas já assinaram a carta que será divulgada na semana que vem, junto com as articulações.
 
De acordo com a Pastoral, a presença física de representantes religiosos e religiosas é fundamental para a efetivação dos dogmas estabelecidos em seus livros e rituais sagrados e afirma que essa substituição “ataca a existência e a missão de qualquer religião no interior dos presídios”.
 
A coordenadora nacional da Pastoral Carcerária, irmã Petra Silvia Pfaller, ressalta que a grande preocupação com essa substituição é não ter mais o acesso a pessoa presa.
 
“O receio que nós temos é que não teremos mais contato físico, presencial com a pessoa presa. A Pastoral Carcerária é uma pastoral de escuta, de diálogo. Não é uma pastoral que faz pregação via rádio”, disse.
 
Ainda durante a reunião do Conselho Permanente, o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, afirmou que levará o tema para o Observatório dos Direitos Humanos do Poder Judiciário, do qual a CNBB faz parte junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
 
Texto e foto: CNBB
 
Em Foco - Diocese de Piracicaba
Diocese de Piracicaba

Diocese de Piracicaba

O site Em Foco é o meio de comunicação oficial da Diocese de Piracicaba

Assessoria de Comunicação

Segunda a Sexta das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30

Diocese de Piracicaba

Av. Independência, 1146 – Bairro Higienópolis - Cep: 13.419-155 – Piracicaba-SP - Fone: 19 2106-7556
Desenvolvido por index soluções