Pelo gesto sacramental da imposição das mãos e prece de ordenação do bispo diocesano Dom Fernando Mason, o diácono Robson Natis será ordenado presbítero no dia 9 de agosto, às 15h, durante missa solene na Sé Catedral Santo Antônio, em Piracicaba. A celebração terá transmissão pela Internet, por meio do canal da TV Oração no YouTube, youtube.com/TVOracão e na página da Paróquia Santo Antônio Catedral no Facebook.
Sua ordenação presbiteral estava marcada para o dia 3 de maio, porém, devido à pandemia da Covid-19, foi adiada. Atualmente, Robson exerce seu ministério diaconal na Paróquia Santo Antônio (Sé Catedral), em Piracicaba.
Robson escolheu como lema para sua ordenação presbiteral o versículo da primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses: “Em tudo dai graças a Deus” (1Ts 5,18a). Ele explica que, assim como muitas pessoas, teve que enfrentar alguns desafios e, em algum momento, quase fizeram desistir do trajeto vocacional, principalmente o falecimento de seu pai e, não muito tempo depois, também o falecimento de sua mãe. “Após a perda de minha mãe essa era a frase que mais me vinha à mente: “Em tudo dai graças a Deus” (1Ts 5,18a).” Diácono Robson acrescenta ainda que “fazer ação de graças a Deus, mesmo nos desafios, significa viver “Eucaristicamente”, pois Eucaristia também é ação de graças. Quem perde a capacidade de dar graças vive uma vida egoísta, amargurada, fechada nos seus próprios problemas, como se somente eles, os problemas, existissem”.
Perfil - Robson Natis é natural da cidade de Rio Claro. Nasceu em 16 de abril de 1981, filho único do casal Luis Natis e Sueli Fátima de Godoy Natis, já falecidos. Iniciou sua caminhada vocacional na infância, atuando como acólito nas paróquias Bom Jesus e São João Batista, ambas em Rio Claro. Aos 13 anos ingressou no aspirantado da Congregação Salesiana, em Pindamonhangaba, onde permaneceu por dois anos. No período que ficou afastado da caminhada vocacional, cursou Direito na Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba). Como universitário, sentiu o chamado para servir à Igreja e percebeu que o desejo de se tornar um presbítero não havia desaparecido. Após esse período, ingressou no seminário diocesano, já com 30 anos. Para ele, “sua vocação não é tardia, mas, talvez uma "coragem tardia" em assumir um projeto de vida que exige renúncias e, para ser realmente bem desenvolvido, um amor incondicional pela missão que nos é proposta”, finaliza o futuro sacerdote.